Manoel Mauricio Freire de macedo

22 de janeiro de 2013

MACAÍBA UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL ADORMECIDO



Conforme sua Síntese Histórica, situado no Brasil, na região Nordeste, no estado do Rio Grande do Norte o município de Macaíba fica a uma latitude de 5° 51’ 30” Sul e uma Longitude de 35° 21’ 14” Oeste. Distante 14 km de Natal, a capital do estado, sua área é de 512,49 Km², correspondendo a 0,92% da superfície estadual. Localizado numa das principais bacias hidrográficas do Estado, limita-se ao Norte com os municípios de São Gonçalo do Amarante (Antigo São Gonçalo, de onde foi desmembrado) e Ielmo Marinho; ao Sul Vera Cruz e São José de Mipibu, a Leste com Natal e Parnamirim e a Oeste com Ielmo 
Marinho, São Pedro e Bom Jesus. Texto de Nádia Mineia  Lago
                                                        SOLAR DA MADALENA


O belo Solar da Madalena foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado em 29 de julho de 2002 e encontra-se em razoável estado de conservação, mantendo sua imponência e fazendo lembrar o fausto em que viviam as famílias abastardas no período áureo do município.Construído entre os anos de 1915-1917 pelo mestre Liberalino Carneiro com base na planta do arquiteto Giácomo Palumbo, a vila Soledade possui estilo “art nouveau”Seu proprietário, o coronel Manoel Maurício Freire, foi chefe político do 
município por quarenta anos. 
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                                                              SOLAR CAXANGÁ      
Casarão em estilo colonial português construído pelo Coronel Estevão Moura em 1850. Pertenceu em seguida ao coronel Afonso Saraiva que em 1900, presenteou seu sobrinho major Antônio de Andrade Lima com a casa, naquele tempo conhecido como “casarão do largo de São José”. Foi o major Andrade quem batizou o local de “Solar do Caxangá”, cujo significado é “Casa de Goiamum”, crustáceo da família dos caranguejos cuja carapaça possui coloração azul.
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SOLAR DO FERREIRO TORTO


O Solar do Ferreiro Torto, construído as margens do Rio Jundiaí, em uma área de seis hectares, seu casarão remonta ao ano de 1847, em estilo colonial português. Seu construtor foi o coronel da guarda nacional Estevão José Barbosa de Moura, que passou a receber autoridades, presidentes da Província e até a Família Imperial do Brasil. No casarão imponente, eram realizados os saraus e bailes que marcaram época na Macaíba aristocrata do passado. Foi o primeiro marco colonizador da região, tendo funcionado como importante engenho de cana-de-açúcar.
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IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Construção em estilo barroco e gótico, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição teve sua pedra fundamental lançada em 1858 pelo major Fabrício Gomes Pedrosa, cerimônia a qual participaram o então vigário de Natal, Pe. Bartolomeu da Rocha Fagundes; o vigário de São Gonçalo do Amarante, Pe. José Paulo Monteiro de Lima; Pe. Alexandre Ferreira Nobre, Pe. Francisco de Paula Soares da Câmara, além de vários cidadãos influentes na sociedade local.
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CAPELA NOSSA SENHORA DA SOLEDADE

Localiza-se ao lado do Solar da Madalena, a pedido da matriarca Dona Constança Freire, que a ofereceu a Nossa Senhora da soledade, em razão da imensa saudade do filho Leonel que falecera prematuramente. Foi tombada pelo patrimônio Histórico Estadual em 1983. Foi nesta capela que o 1º Bispo de Natal Dom Joaquim Antônio de Almeida, celebrou sua última missa. Abaixo sua fachada antes e após a ultima pintura:
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RUÍNAS DO CASARÃO DOS GUARAPES 

Construído no ano de 1858 no alto de uma colina, pelo comerciante Fabrício Gomes Pedroza para ser a sede do seu complexo comercial, o qual aglutinava escritórios, almoxarifados, capela e escola. 
Embaixo da colina, ficavam os armazéns, “que tudo guardavam e vendiam” de 1869 a 1870, mais de vinte navios os quais ultrapassavam 500 toneladas, aportaram em Guarapes vindos diretamente da Europa a fim de Carregarem as mercadorias exportadas por Fabrício. Foi um tempo de fausto e grandeza. Porém com o passar dos anos, de todas as construções do complexo existem apenas as ruínas da casa-grande, que ainda denunciam a majestade e a imponência do velho casarão. 
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CASARÃO DOS MESQUITAS

Esta construção remonta ao final do século XIX inicio do século XX, quando foi adquirida pelo comerciante e coronel Alfredo Adolfo de Mesquita. Possui um belo jardim cultivado durante anos pela matriarca Dona Nair Mesquita.Fachada do Casarão dos Mesquita: 
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CAPELA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Construção em estilo barroco e gótico conforme foto a seguir, a capela de São Jose Operário foi edificada em 1876, pela própria comunidade em terreno doado pelo Coronel Estevão de Moura, maior latifundiário da região, era coronel da Guarda Nacional, adquiriu o sítio Ferreiro Torto e construiu o imponente casarão, doou parte de suas terras que deram origem ao município de Ielmo Marinho. Seu padroeiro foi trazido do solar Ferreiro Torto em uma grande procissão.
Pesquisador Manoel Mauricio  




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