Manoel Mauricio Freire de macedo

30 de janeiro de 2013

MANOEL MAURICIO FREIRE



                                            Fonte: Biblioteca nacional do rio de janeiro

Da tradição histórica de Macaíba, as famílias que exerceram o comando político do Município temos as seguintes notas: O Coronel Manoel Joaquim Freire  político, fazendeiro, comerciante casado com Maria Ignês emiliana Freire, natural de São José de Mipibu. Com ela teve onze ( 11) Filhos.
Um deles foi o macaibense o Cel Manoel Maurício Freire, que instalou uma fabrica de vinho de jabuticaba e de açúcar que ficou conhecida como a "Refinação"  onde hoje funciona o Centro Educacional Luiz da Câmara Cascudo, no inicio da Rua Cel Maurício Freire. A família Freire desfrutava de muito prestigio tanto na politica como na cultural de macaíba e do Estado. Manoel Joaquim freire (o patriarca da família Freire), José Teotônio Freire, Manoel Maurício Freire, Eulália Freire de Oliveira, Amélia Freire, Inês Freire Pereira, João Elísio Freire, Maria Hermelinda Freire, Marcelino Freire, Isabel Freire da Cruz, Ana Olindina Freire...e outros.
Em meado do século XVIII mais especificamente no ano de 1840, chega a Terra Macaibense o Jovem Manoel Joaquim Freire com sua esposa Ignês Emiliana Freire com seus dois filhos, Ana Maximina Freire e José Teotônio Freire ambos nascidos em São José de Mipibu. O coronel Manoel Joaquim Freire Honorifica patente que lhe fora conferida pela guarda-nacional apontou em Macaíba de família abastada. Aqui chegando comprou uma fazenda, a sede ficava  próximo ao porto.Então, o Cel. Manoel Joaquim Freire fixou-se com sua família naquela fazenda. Manoel Joaquim Freire foi Presidente da Intendência no ano de 1891 em Macaíba quando Pedro Velho de Albuquerque Maranhão era Governador. Em Macaíba nasce Manoel Maurício Freire (Bisavô deste blogueiro) em 13 de setembro de 1863, o primeiro filho nascido em Macaíba. Com o falecimento do Cel. Manoel Joaquim Freire em Macaíba. Assume o comando da família na politica o Coronel Manoel Maurício Freire com a mesma   patente do pai  também conferida pela guarda-nacional.
O Cel. Manoel Maurício Freire casado com Constança Freire, que com ela teve seis filhos; Teodorico Freire, Isabel Freire, Crinaura Freire, Áurea Freire, Odília Freire, mãe de Manoel Freire de Macedo (pai deste blogueiro) e Joaquim Freire.Além de ter criado os afilhados, Álvaro Dantas e Aguinaldo Ferreira.
Como o Cel Manoel Maurício Freire tinha  acesso Obras do Governo,  decidiu modificar sua moradia e manda construir um palacete em estilo ART-NOUVEAU, substituindo sua antiga moradia cujas terras se estendiam da Rua do Pernambuquinho, atualmente Rua Cel. Mauricio Freire, até ao Povoado de Pajussara. Sob a Supervisão do Mestre Carneiro.O palacete foi construído entre os anos de 1915 a 1917, onde ficou conhecido como Solar da Madalena (a origem desse nome é desconhecida até os dias de hoje) Após a construção do Solar da Madalena, O Cel. Mauricio Freire e sua esposa D. Constança Freire Reuniam todos os anos as Sociedades Natalenses e Macaibenses para a festa da colheita de jabuticaba Produzidas na fazenda canavial. Festas essas que recebiam até Governadores.
Visitas ilustres que abrilhantavam os salões iluminados do Solar,Tais quais,Luiz da Câmara Cascudo,Casado com uma sobrinha do Cel. Mauricio Freire D. Dália Freire Filha do Desembargador José Teotônio Freire, Dr. Otacílio Alecrim, Alberto Maranhão,Tavares de Lira,Auta de Souza,Henrique Castriciano de Souza,  Tendo como Clã o Desembargador José Teotônio Freire. O Cel. Mauricio Freire faleceu no ano de 1927, deixou além de extenso patrimônio em propriedades rurais,um patrimônio moral que fazia Respeitável politicamente. Foi sucedido pelo austero Alfredo Mesquita mais por pouco tempo. Depois foi sucedido pelo seu filho Alfredo Mesquita Filho, que liderou por Trinta anos o Município.

A preservação do patrimônio histórico e cultural é necessária pois esse patrimônio é o testemunho vivo da herança cultural da geração passada que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo as gerações por vir as referências de um tempo e de um espaço singulares, que jamais serão vividos,mas revisitados,criando a consciência da intercomunicabilidade da história.PESQUISADOR: M.M.F.M.

29 de janeiro de 2013

CAPELA NOSSA SENHORA DA SOLEDADE

 A capela Nossa Senhora da Soledade. O orgulho da cidade faz parte do sitio (Solar da Madalena), foi construída há mando do Cel. Mauricio Freire e sua esposa Constança Freire, em 1923 Localiza-se ao lado do Solar da Madalena. A pedido da matriarca Dona Constança Freire, que a ofereceu a Nossa Senhora da soledade em razão da imensa saudade do filho Leonel Freire que falecera prematuramente. Foi tombada pelo patrimônio Histórico Estadual em 1983. Foi nesta capela que o 1º Bispo de Natal Dom Joaquim Antônio de Almeida celebrou sua última missa. Abaixo sua fachada antes e após a ultima pintura supervisionado pelo mestre Carneiro.Tombada em 1984 pelo Patrimônio Histórico do Estado.


NOSSA SENHORA DA SOLEDADE

Nossas Cidades não são apenas locais onde apenas se ganha dinheiro,não se resumen em ser dormitório para seus habitantes.Nelas vivem seres humanos que possuem memória própria e são parte integrante da nossa história.Por esse motivo,não passa despercebido pelos habitantes das cidades à destruição da casa de seus antepassados."Uma cidade sem história é como um homen sem memória".Pesquisador:M.M.F.M.


28 de janeiro de 2013

SOLAR DA MADALENA



Na década de 1910, O Governo do Estado contratava o mestre liberalino Cordeiro de Lima(1880-1950) Especialista em construções em "Art nouveau" para edificação da casa Sede do campo de demonstração do Jundiaí.
O Cel.Manoel Mauricio Freire (1863-1927), chefe politico situacionista por quase meio século em sua terra Macaíba, que tinha acesso às obras do Governo e maravilhado com estilo do futuro sobrado e desejou modificar sua casa sede da fazenda canavial, cujas terras estendiam-se da antiga Rua do Pernambuquinho, atualmente Rua Cel. Mauricio Freire até Pajussara.
Entre os anos de 1915 a 1917 foi construído o palacete substituído à antiga morada sob a supervisão do mestre Carneiro.Segundo, a Arquiteta Jeane Leite Nesi;trata-se de uma construção recuada nos limites laterais do imenso terreno onde está implantada e afastada do alinhamento da rua a apresenta uma fachada rebuscada cujas paredes externas encontra-se recobertas por decoração de massa.O Acesso principal na casa é feito pela fachada valorizada por uma pequena escadaria de alvenaria,que conduzia ao alpendre frontal da casa.
A Cem metros dali,Ficava o porto da Madalena alternativa de embarque em Macaiba,com a maré baixa. Não se sabe a origem do topônimo.Porém, O Casarão passou a se chamado de Sola da Madalena.
Após a construção do Solar da Madalena, o Cel. Mauricio Freire e sua esposa D. Constança Freire, reuniam todos os anos as Sociedades Natalenses e Macaibenses para a festa da colheita de jabuticaba produzidas na fazenda canavial. Festas essas que recebiam até Governadores.
Visitas ilustres que abrilhantavam os salões iluminados do Solar,Tais quais,Luiz da Câmara Cascudo,Casado com uma sobrinha do Cel. Mauricio Freire, D. Dália Freire Filha do Desembargador José Teotônio Freire,Dr. Otacilio Alecrim,Alberto Maranhão,Tavares de Lira,Auta de Souza,Henrique Castriciano de Souza,Entre outros.
Com o falecimento do Cel. Manoel Mauricio Freire,em 1927, A casa foi herdada por sua filha Isabel Freire casada com o comerciante politico Estevam Alves Dantas.Estes alugaram ao Sr.Aguinaldo Ferreira da Silva,Que foi criado pelo Cel. Mauricio Freire.Logo em seguida foi locatário Dr. Enock Garcia. Em 1955,Aguinaldo Ferreira comprou o Sitio de 3,6 hectares.Na década de 1980 o seu filho Jansen Leiros,Restaurou o Solar e seus Jardins.
O Belo Solar da Madalena foi tombado pelo patrimônio Histórico do Estado em 29 de Julho de 2002.Encontra-se em razoável estado de conservação,mantendo sua imponência e fazendo lembrar fausto em quer viviam às familias abastadas do periodo Áureo de Macaiba.
FONTE: JORNAL DE HOJE/NATAL-2003

Tombamento é a preservação de bens de valor cultural,arquitetônico,acontecimentos histôrico e afetivo para a população por meio de ato administrativo realizado pelo poder público, que determina que certos bens serão objetos de proteção especial.FONTE: M.M.F.M-Pesquisador.

26 de janeiro de 2013

  LUDOVICUS - INSTITUTO CÂMARA CASCUDO  
                  preservando a memória e dignificado a cultura                           
                                         p              


                                                                 


Na sintese panorâmica da existência do meu pai Luiz da Câmara Cascudo, o coração bate forte,apontando figura feminina que ele denominava, na dedicatória dos seus livros,"animadora incomparável " ou "flor sem espinho". DÁHLIA FREIRE CASCUDO,de tradicional familia  macaibense,filha caçula do juiz de direito,depois presidente do tribunal de justiça do Rn e desembargador  JOSÉ TEOTONIO FREIRE e da fildaga MARIA LEOPOLDINA VIANA (Macaibense),conhecida como sinhá,virtuose no piano e apaixonada pela lingua e civilização francesa.
Luiz conheceu com dezesseis anos,aluna das irmãs dorotéias,timida,encabulada.Criticado pela genitora,donana cascudo,por deixar de lado nomes famosos de apaixonadas mulheres e se interessar apenas por uma menina,respondeu ofertando à linda adolescente a boneca elza.
Foram cinquenta e sete (57) anos de casamento harmonioso e feliz.Pergunto-me se a obra gigantesca de luiz da câmara cascudo,profunda e consistente,existiria uma tal dimensão,sem a permanente  doçura da companheira.Como filha observadora,mas ainda calcada na prática da promotoria de justiça e no exercício jornalistico,opinei.Escrevi que: " O segredo de dáhlia foi a definição da escolha.Ela possuiu a lucidez de peneirar o real,reservar o importante,apagar o supérfluo.Fazia-se de desentendida quanto uma escapadela boêmia,valorizando a harmônia familiar, a segurança do lar, a simplicidade do cotidiano.O marido conservou ideário de liberdade,sem amarras,buscas,averiguações.Regressava para o carinho leal e aparente credulidade nos seus sonhos".AUTORA:Anna Maria Cascudo Barreto.


Detalhe: Dona dáhlia freire era sobrinha do Lider macaibense Manoel Mauricio Freire.
                                   


25 de janeiro de 2013

MANOEL MAURICIO FREIRE - PERFIL DE UM LÍDER.

Chefe politico por quase meio século.Era grande proprietário de terras e maior criador do Municipio. Na segunda década deste século,cerca de mil 1.000 rezes nas três fazenda de sua propriedade.Também era industrial único a produzir o vinho de de jabuticaba na Cidade.Era irmão do desembargador José Teotônio Freire e desfrutava de excelente conceito como politico.Austero e integro,possuia um carisma que consolidou seu dominio,por meio século consecutivo.Foi prefeito por cinco vêzes  em sua terra Macaiba. A Familia Freire pontificava a fina flôr da Sociedade Macaibense na politica e na cultura. Além de ser o centro das decisões do Municipio.Após o falecimento do Grande Lider Manoel Mauricio Freire,em 1927, sucedeu-se na liderança em Macaiba o comerciante Alfredo Adolfo Mesquita,avô do atual e expressivo Lider Valério Mesquita.
FONTE: FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO - MACAIBA -LIVR0 ANO 1983,pg 92.
A PECÚARIA:
A criação de gado no Municipio teve seu encremento com Manoel Mauricio Freire,Torguato Justino e Olimpio Jorge Maciel. No final do século XIX, Mauricio Freire importou os primeiros exemplares de puro sangue,vindos do sul do país,havendo introduzindo,no Estado, o gado hereford,que não logrou êxito em razão de fatores climáticos.Mas na década de vinte,introduziu a variedade "turina"-mestiço holandeses de coloração preta,desenvolvida em portugal - objetivando,com ela aumentar a produção leiteira,que expandiu-se pelos os sertões do estado. Somente no periodo da segunda foi que a pecuaria potiguar recebeu a participação das raças indianas,das raças,Gir,nelore e guzerat,cujos  primeiros exemplares vieram para macaiba ,padrear os rebanhos de Enoch Garcia,Antonio Almeida de Macedo(avô deste bloguista),Torguato Justino e das fazendas Jundiai e rockfeler.FONTE: Macaiba - livro,pg,37  - ano 1983.Fundação José Agusto.


 INDÚSTRIA:
A industria Macaibense surgiu com a extração de pedra granitica das terras ribeirinhas do Cel Manoel Mauricio Freire- propriedade denominada"Canavial". Esse produto era transportado para natal por via fluvial e, com ele, foi calçada quase toda natal na década de trinta. Depois ,registra-se o descaroçamento de algodão que se manteve até os anos cinquenta,com a firma João Câmara, quando sofreu consideravel declinio,ressurgindo com a empresa Nóbrega e Dantas. A fabricação de vinho de jaboticaba na "refinação" de Manoel Mauricio Freire; a fabricação de cigarros do major Andrade,cuja produção era exportada para natal. O beneficiamento de couro, pela empresa de Olimpio Jorge Maciel;extração e beneficiamento de cera da carnaúba,na propriedade "canaubinha", de Torguato Justino,exportada para fora do Estado.FONTE: MACAIBA - LIVRO,pg,41 - ANO 1983- Fundação José Augusto.



AVICULTURA:
Merece registro  o feito de macaiba ser o berço da avicultura do Estado do Rio Grande do Norte,através da Escola prática de agricultura, hoje escola agricola de jundiai.pg,48.

"Não há nada mais terrivél do que quando a ignorância  é ativada"  

Tombar é inscrever em um livro - O livro do tombo - que determinada propriedade seja pública ou privada,móvel  ou imóvel, foi considerada de enteresse social, submetida, a partir da dai, a um regime peculiar que objetiva a proteje-la contra a destruição,abondono, ou utilização inadeguada,quer dizer, sobre o bem passa  incidir um regime especial de tutela pública.FONTE: M.M.F.M.- PESQUISADOR.



A CASA DE CÂMARA CASCUDO.

Construida em 1900 pelo então industrial Afonso Saraiva de Albuquerque Maranhão. O Casarão fora adquirido pelo Desembargador José Teotonio Freire irmão do Lider Macaibense Manoel Mauricio Freire com pagamento de 8.000 (oito ) mil contos de réis,quando da transfêrencia de Afonso Saraiva,antigo proprietário, de Natal. A escritura pública da casa foi lavrada pelo tabelião miguel Leandro do nascimento em Natal na primeira década do século  XX. Nela também nasceu Dália Freire filha de Teotonio Freire e esposa de Luiz da Camara Cascudo. Este, com falecimento do sogro em 1944, passou a residir no imóvel.
A Casa de Cãmara Cascudo, onde o mesmo residiu por mais de 40 (quarenta) anos, foi edificada seguindo estilo neoclássico, sendo considerada patrimônio cultural de Natal e tombada a nível Estadual em 17 de Fevereiro de 1990.


"a herança cultural, que é portada através dos séculos, envolvem além dos bens naturais, os monumentos e as edificações que revelam as caracteristicas das diferentes fases vividas pelos grupos sociais".FONTE: M.M.F.M.- PESQUISADOR.

24 de janeiro de 2013

UMA RELIQUIA CULTURAL A CAMINHO DA RUINAS







                                                         SOLAR DA MADALENA 
Em Macaíba há anos esse patrimônio Histórico e Cultural está aparentemente abandonado. Recentemente foi alugado a Prefeitura um prédio com nome Solar do Mourisco e foi reformado para funcionar um órgão da Secretaria de Saúde. Enquanto isso, o que é  realmente um referencial para Macaíba, segundo Otacílio Alecrim, Fundação José Augusto, Menerval Dantas, Câmara Cascudo, Eloí de Souza (estes escritores, foram todos frequentadores do Solar da Madalena),como também a grande Poeta Auta de Souza,Tavares de Lira,Henrique Castriciano de Souza Dr.Januário Cicco e muitos outros. Quase todos escritores  esses ai em seus livros,narram alguma coisa sobre esse casão da Madalena!  
Não existe um prédio,casarão aqui em macaíba, que tenha uma grande referencia Arquitetônica,politica, histórica e cultural igual como o Solar da Madalena. Se encontra hoje esquecido e o tempo destruindo ele! Menos mal, porque o que está escrito, esse o tempo não consegue destruir o que escreveram sobre ele não! 

Eu não entendo  porque o atual  Secretário de cultura,que alias ele já está ai uns doze anos como secretario, e  nunca deu importância a um patrimônio tão importante para nossa cidade. Já que ele está respondendo pela pasta há doze anos (Mistério). Já para ele tem conversado com esses prefeitos desde do primeiro mandato dele como secretário. Vou lhe dar umas sugestões aqui de como o Sr. deve conversar com o medico. Exemplo: Sr. Prefeito, vamos desapropriar a bem da comunidade (para isso já existe uma lei) ou comprar e fazer uma grande  reforma no Solar da Madalena, que é uma grande Relíquia Arquitetônica, Histórica e Cultural de Macaíba, além de ser um dos principais pontos turístico do Município. Vamos recuar o muro  ao seu local de origem e fazer novamente em estilo colonial, como era no passado. Como menciona  o escritor Otacílo Alecrim em seu livro PROVÍNCIA SUBMERSA. Depois poderia  funcionar qualquer Secretaria no casarão. Sr. Secretário, o sr já imaginou se  Prefeito concordasse co m essas sugestões do Sr? Se  isso chegasse a realmente acontecer, esse Casarão todo reformado e Iluminado à noite? Ai  nós Macaibenses teríamos de fato mais um ponto turístico a altura de ser visitado. Isso sim, seria resgatar a história e a preservação do Patrimônio Histórico Cultural. Como esses políticos que estão ai á 20 anos, nunca ligaram pra esse negocio de preservar o que de fato é importante de quem deu quase origem a essa cidade e funciona tudo ao contrario, vamos esperar o quer? Alias, entraram uns novos políticos aqui há uns dois meses atrás. Sabem qual foi o primeiro projeto de um deles?  Resgatar um bloco de carnaval de rua e particular! 

Quem ganharia com isso, sr secretário MARCELO AUGUSTO? A cidade de um modo geral, o gestor Público, incluindo o Sr. também. É para isso que serve um Secretário de Cultura, incentivar a Cultura e preservar o que faz parte da História da Cidade. Desculpe, Sr. Secretário foi só uma ideia minha. Mas que o Sr. Secretário  deveria tem dado alguma opinião a sua maneira de pensar mesmo há alguns atras, de pelo menos alugar o casarão e dar uma pinturinha nos muros e não precisava ser a tinta não, a Cal mesmo! É quer os muros  estão ficando preto devido a tanta sujeira. Isso o Sr. podia.

É claro, que eu sei, que a lei não permite investimentos Público em bens que sejam privados, mesmo que esses bens tenham sido tombados pela União, Estado ou Município. Quando um imóvel é tombado ele deixa de pagar o I.P.T.U (Imposto Predial Territorial Urbano), caso exista dividas em atraso ela é zerada. É responsabilidade do  proprietário  zelar pelo prédio. Não é o que está ocorrendo aqui com o casarão.

Eu particularmente, acho que este casarão já deveria há muitos anos  ter sido desapropriado, ou comprado pelo poder público, já que eles alugam vários prédios para funcionar umas tais Secretarias, com o preço muito acima do mercado. Se tivesse desapropriado ou comprado, hoje o patrimônio estaria preservado e era uma economia para o Município.

O casarão está  localizado no centro da Cidade, na rua Cel. Maurício Freire (Pernambuquinho), onde de vez em quando é visitado, eles reclamam do aparente abondono e diz que o Poder Público era quem deveria tomar conta do Solar. A rua citada,  o fluxo de véiculos é bastante intenso, passam em média 1.500 véiculos por dia, inclusive de outros Estados, eles devem levar uma mal impressão da nossa cidade.

O Solar da Madalena é uma testemunha do passado Histórico de Macaíba, é uma edificação em estilo neoclássico, onde  passaram aqueles que seriam grandes vultos Históricos da politica de Macaíba e do Rio Grande do Norte. Pessoas ilustres que nasceram, viveram e morreram ali! Segundo o escritor  Menerval Dantas em seu livro Guinada Politica-Sonhos e reminiscências. O grande líder de macaíba na época  MAURICIO FREIRE, Teria dito numa reunião com vários políticos do estado, no Solar da madalena:  "Só aceito para mim, se primeiro for também bom para Macaíba". Mais que  respeito a um passado glorioso, o trabalho de preservação  Histórica do patrimônio  para gerações futuras. Hoje é o contrario: Tem que servir primeiro para os políticos. Ou seja: O que serve para macaíba não vem, porque não é bom para Fernando cunha.

O que não pode é deixar um importante patrimônio Arquitetônico, cultural e histórico, além de ser um ponto turístico da cidade caminhando rumo a ruínas e que está precisando urgentemente de uma ação do poder Público.

Incentivo a cultura aqui em Macaíba eu só vi mesmo na época em que a prefeita era Odiléia Mesquita, onde ela  chegou a promover vários eventos como a colônia de férias o Festim (festival de teatro infantil). , que fazia parte todo ano do calendário cultural da cidade. Quando chegava aquele mês do ano (não lembro qual) eram tantas crianças caminhando pelo centro da cidade em direção  ao Pax club (Centro de convivência), para assistirem as peças teatrais. Hoje, a Secretaria de Cultura deveria pelo menos fazer um contrato   todo ano com o circo do Facilita. Circo é diversão, teatro e também é cultura. Matéria publicada em Novembro de 2009
                                        Manoel Mauricio Freire de Macedo
                                                         Autor

CINE-TEATRO INDEPENDÊNCIA

 
Manoel mauricio,esse predio foi onde funcionou o primeiro cinema de macaiba. Situado no inicio do barro vermelho.Quase em frente a casa de chico brotinho (Senadinho) construindo e instalado, o Cine Independência em macaíba, por seu avô Antônio  Almeida de macedo (meu tio). Quando seu pai terminou os estudos no Colégio Marista, em Natal, seu avô transferiu as responsabilidade es do cinema para seu pai, Manoel freire de macedo. Foto do acervo de Valerio Mesquita. "Tive oportunidade de tanto na gestão do seu avô, como na de seu pai,  trabalhar na bilheteria e as vezes de porteiro.Talvez você não tenha tido a oportunidade de conhecer toda a história do Cine Independência".José Tupinamba de macedo





Theodorico Freire, advogado, ex-intendente municipal de Macaíba, líder político e filho do coronel Manoel Maurício Freire.

BIOGRAFIA - JOSÉ TEOTÔNIO FREIRE





  José Teotônio Freire nasceu em São José de Mipibu em 18.02.1858, Filho de D. Inês Emiliana Freire e Manoel Joaquim  Freire. Ele era irmão do Grande Líder Macaibense Cel. Manoel Mauricio Freire. Bacharel em Direito pela Faculdade de Recife na turma de 1884. Exerceu os cargos de Promotor Público de Mossoró (1886), Açu, Nova Cruz, 1887 e 1888, Juiz em Capitão Bonito do Paranapanema, SP (1889) Pau dos Ferros em 1890 e Macaíba 1892 até 1898 e Presidente do Superior Tribunal de Justiça por treze (13) anos consecutivos de 1909 até janeiro de 1921, após ser primeiro colocado no concurso para o cargo de Juiz Federal-Seção do Rio Grande do Norte, Assumiu esse novo posto até 18 de Janeiro de 1937.
Traduziu do Italiano O livro do Professor Caetano Leto, da Universidade de Palermo: As Nulidades no Processo Penal, publicado em Natal em 1911.Foi autor do Código Processo Penal do Estado, sancionado pela Lei 449, de 30 de Novembro de 1918. Também foi menbro do Instituto e Geográfico do RN desde sua fundação em 1912. Teotônio Freire foi casado com uma Macaibense Maria Leopodina Viana Freire, Mãe de Dália Freire esposa do grande intelectual Luiz da Câmara Cascudo.José Teotônio Freire faleceu no dia 11 de Maio de 1944 em Natal.

FONTE: PERSONALIDADES HISTORICAS DO RIO GRANDE DO NORTE  DURANTE OS SÉCULOS XVI a XIX. LIVRO (FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO).
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MACAYBA


FONTE: Biblioteca Nacional - Almanak administrativo mercantil e industrial do Rio de janeiro-RJ - 1891 a 1940.



Morei na quarta casa,da direita para esquerda, dos 8 aos doze anos. Não tinha um dia sequer que eu não tomasse banho ai. A água nessa época era bem cristalina e bem salgada! Quando saia desse banho, ia tomar banho de água gelada e doce na cacimba da lancha, que ficava a cinco metros do cais da maré. Em frente a essas casas existia um campo,onde também todos dias estávamos jogando lá. Esse campo era onde funciona hoje o posto da maré. No lugar dessas casas hoje funciona a creche câmara cascudo. Bons tempos! Manoel Mauricio  M



MERCADO PUBLICO DE MACAIBA
Durante todo o mandato do governador Tavares de Lyra, 1904-1906, diariamente os jornais traziam o movimento do mercado da Macaíba, destacavam as vendas, as compras, as trocas, enfim, o saldo dos produtos comercializados, destacando o preço de todos os gêneros expostos a venda no mercado.Em 1923, o coronel Manuel Maurício Freire, contratou com o mestre de obras Liberalino Cordeiro de Lima – Mestre Carneiro – a construção de um mercado mais amplo e moderno. E esse mercado que é considerado o primeiro, acredito que por existirem imagens dele, mas que na verdade já existia desde 1880 um mercado e açougue públicos. O que não desmerece de forma alguma a visão do coronel Manoel Mauricio Freire em ampliar o espaço para o comercio da Macaíba. 
Esse antigo mercado foi substituído por outro mais moderno, construído no mesmo local do antigo, tendo sido erguido em um nível mais elevado que a rua, fazendo com que os frequentadores utilizassem escadas para entrar no prédio. Foi inaugurado em 1953, na administração do médico José Jorge Maciel. Em 1994-95, foi demolido para dar lugar a Praça da Juventude (Augusto Severo), que originalmente era composto de um anfiteatro e de arquibancadas para espectadores..FONTE: Connect TV Jornalismo online




23 de janeiro de 2013

. MANOEL MAURICIO FREIRE É ELEITO DEP. ESTADUAL EM 1916.

Copia-Acta da apuração das eleições procedidas no dia (03) três de setembro proximo findo,para deputado ao Congresso Legislativo do Estado e intendentes Municipais.

MANOEL MAURICIO FREIRE.
 Aos (03) três dias do mês de Outubro de (1916) Mil novecentos e dezesseis, da éra vulgar,vigêsimo oitavo da Republica dos Estado Unidos do Brasil,nesta Cidade do Natal,capital do Rio Grande do Norte,às (13) treze horas,conforme convocação feita pela imprensa e edital afixado na porta do edificio desta Intendencia reuniram-se na sala das sessões desta Municipalidade os Srs. Cel Romualdo Lopes Galvão,Major Antonio Gurgel do Amaral,Cel. Felinto Elisio Manso Maciel,e o Pharmaceutico Joaquim Ignacio Torres,sendo aberta a sessão sob a presidencia do Cel. Romualdo Lopes Galvão,lida e sem debate approvada e acta da sessão anterior. O Sr. Presidente designou o Sr. Felinto Manso, para abrir os officios e contar as autthenticas recebidas,verificando-se em presença da junta e dos demais circumstantes terem sido recebidas  (92) noventa e duas authenticas,sendo do Municipio de Natal (07); de Mossóro,(06); de Acary,(04);Santa Cruz,(04);Ceará-Mirim,(04);Pau dos Ferros,(03);Martins,(03);Santana de Mattos,(03);Macau,(03);São Gonçalo do Amarante,(02);Assú,(03);Curras-Novos,(02);Macahiba,(02);Serra Negra,(02);Jardim do Sérido,(03);São Miguel,(02);;São José do Mipibu,(02).... ;               Faltando sete authenticas do Municipio de Caicó. Em seguinda o Sr. Presidente designou o mesmo Sr. Felinto Manso, para proceder a leitura  das (92) noventas e duas authenticas,afim de serem tomados os votos recebidos.A votação das noventas e duas authenticas recebidas dos (36) trinta e seis Municipios do Estado,deu o seguinte resultado: Para Deputado ao Congresso Legislativo do Estado; Paulo Julio de Albuquerque Maranhão, (9.279) nove mil duzentos e setenta e nove votos ;Coronel Manoel Mauricio Freire,( 9.236 ) nove mil duzentos e trinta e seis votos;Cel. Crystalino Costa,(9.214) nove mil duzentos e quartoze) votos;Major Celso Allfonso Dantas,(9.198) nove mil centos e noventa e oito votos; Cel. Romualdo Lopes Galvão,( 9.176) nove mil cento e setenta e seis votos;Cel. Francisco Vicente Cunha da Motta,( 9.140) nove mil cento e quarenta votos....;      Em seguinda foram considerados eleitos Deputados Estaduais os (25) vinte e cinco cidadãos mais votados e Intendentes os (07) sete também mais votados, de acordo com apuração, E por nada mais haver para tratar e sem ter havido reclamação ou protesto algum por parte dos enteressados,mandou o Sr. Presidente lavrar a presente acta,para depois de assignada pelos menbros  da junta,serem remetidas copias ao Secretário de Governo, e do Congresso Legislativo e uma a cada um dos eleitos para lhe servir de diploma, E eu Mário Eugenio Lyra,secretário de governo Municipal, a escrevi.(Assignados) Rommualdo Lopes Galvão - Presidente,Antonio Gurgel do Amaral,Felinto Elysio Manso Maciel,Joaquim Ignacio Torres.


22 de janeiro de 2013

RELAÇÃO DOS PREFEITOS DE MACAÍBA POR ADRIANA ALVES SILVA

DURANTE A MONARQUIA
Capitão Vicente Andrade Lima - Periodo 1879/1880/1881.
Coronel Feliciano Pereira de Lyra Tavares- período 1882/1883/1884.
Coronel Inácio Silva - período 1885/1886/1887.
Capitão João Lourenço de Oliveira - Perído 1888/1889.
Professor Caetano da Silva Costa- período 06/12/1889 a 10/02/1890.

DURANTE A REPÚBLICA VELHA




Presidente: Dr. Francisco de Paula Salles - período 10/02/1890 a 21/10/1890.

Presidente : Major Manoel Joaquim Freire - Período 21/10/1890 a fevereiro de 1891.

Presidente: Dr. Luis de Albuquerque Maranhão- Período fevereiro de 1891 a agosto de 1891.

Presidente: Capitão Antônio da Costa Alecrim- 1º eleição população -período agosto de 1891 a setembro de 1895.

Presidente: Cel.Manuel Maurício Freire- Período -1895/1897; 1908/1913;1920/1925.

Presidente: Cel. Aureliano Clementino de Medeiros- Período- 1899/1901;1902/1904;1905/1907.

Presidente: Cel. Prudente Gabriel da Costa Alecrim. 1º intendente Macaibense- período -setembro de 1914 a setembro de 1916.
Presidente: Cel. João Soares da Fonseca Lima- Período- Setembro de 1917 a setembro de 1919.
Presidente:Sr. Alberto Ferreira da Silva- período- 08/01/1918 a 10/08/1919.
Presidente:Dr.Cícero Rufino Aranha- Período - setembro de 1926 a setembro de 1928.
Presidente: Sr. Almir Freire Marinho- Período- setembro de 1928 a outubro de 1930.



DURANTE O PERÍODO DE 30 Á 48.

Prefeito: Major Antônio de Andrade Lima- Periodo -03/10/1930-31 (nomeado pela revolução).

Prefeito: Sr. Severino Raul Gadelha- Período 1931-32 (nomeado pela revolução)

Prefeito:Dr. Teodorico Júlio Freire ( Filho de Teotônio freire e sobrinho do Cel Mauricio freire)- período-  1933 e 1934( nomeado pela revolução)

Prefeito: Sr. Estevam Alves Dantas deAraujo-período-  1933 ( nomeado pela revolução) 

Prefeito: Sr. Alfredo Mesquita Filho- Período - 1934-1935 ( nomeado pela revolução), 1937 a agosto de 1941 ( eleito pelo voto popular). 31/03/1958 a 31/03/1963.

Prefeito: Major Genésio Lopes da Silva- Período- agosto de 1941 -1944 ( nomeado pelo Interventor Estadual).
Prefeito: Sr. João Meira Lima- Período - 1945-1947 ( nomeado pelo Interventor Estadual).
Prefeito: Sr. Antônio Lucas de Lima- Período- 01/01/1948 a 11/04/1948 (nomeado pelo Interventor Estadual).



DURANTE O PERÍODO DE 1948 ATÉ OS DIAS ATUAIS.

Prefeito: Sr. Luíz Cúrcio Marinho - Período 11/04/1948 a 30/03/1953.

Prefeito: Dr. José Jorge Marciel- Período 30/04/1953 a 28/02/1958 (renunciou)

Prefeito: Dr. Aldo da Fonseca Tinoco- Periodo- 28/02/1958 a 31/03/1958 (era vice- prefeito de José Maciel).

Prefeita: Mônica Nóbrega Dantas- período- 31/03/1963 a 15/09/1966 (renunciou). E de 31/01/1988 a 31/01/1992.

Prefeito: Pofessor Manoel Firmino de Medeiros- Período 15/09/1966 a 31/01/1969( era vice- prefeito de D. Mônica)

Prefeiro: Dr. Geraldo Pinheiro -Período- 31/01/1969 a 26/02/1973.
Prefeito: Valério Alfredo Mesquita -Período - 31/03/1973 a 20/02/1975.( renunciou).
Prefeito: Dr. Célio de Figueiredo Maia- Período- 20/03/1975 a 31/01/1977 ( era vide prefeito de Valério).
Prefeito: Sr. Silvann Pessoa e Silva- Período 31/01/1977 a 31/01/1983.
Prefeita: Sra.Odiléia Mércia da Costa Mesquita- Período- 31/01/1983 a 31/01/1988 e 31/01/1992 e 01/01/1997.
Prefeito: Luiz Gonzaga Soares- Período- 01/01/1997a 01/01/2001.
Prefeito: Dr. Fernando Cunha Lima Bezerra- Período- 01/01/2001 a 31/12/2008. ( 1º prefeito reeleito de Macaíba).
Prefeita: Dr. Marilia Pereira Dias. - Período- 01/01/2009 a 31/12/2012.
Prefeito Atual: Dr. Fernando Cunha Lima Bezerra.


Adriana Alves Silva
Graduada em História

MACAÍBA UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL ADORMECIDO



Conforme sua Síntese Histórica, situado no Brasil, na região Nordeste, no estado do Rio Grande do Norte o município de Macaíba fica a uma latitude de 5° 51’ 30” Sul e uma Longitude de 35° 21’ 14” Oeste. Distante 14 km de Natal, a capital do estado, sua área é de 512,49 Km², correspondendo a 0,92% da superfície estadual. Localizado numa das principais bacias hidrográficas do Estado, limita-se ao Norte com os municípios de São Gonçalo do Amarante (Antigo São Gonçalo, de onde foi desmembrado) e Ielmo Marinho; ao Sul Vera Cruz e São José de Mipibu, a Leste com Natal e Parnamirim e a Oeste com Ielmo 
Marinho, São Pedro e Bom Jesus. Texto de Nádia Mineia  Lago
                                                        SOLAR DA MADALENA


O belo Solar da Madalena foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado em 29 de julho de 2002 e encontra-se em razoável estado de conservação, mantendo sua imponência e fazendo lembrar o fausto em que viviam as famílias abastardas no período áureo do município.Construído entre os anos de 1915-1917 pelo mestre Liberalino Carneiro com base na planta do arquiteto Giácomo Palumbo, a vila Soledade possui estilo “art nouveau”Seu proprietário, o coronel Manoel Maurício Freire, foi chefe político do 
município por quarenta anos. 
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                                                              SOLAR CAXANGÁ      
Casarão em estilo colonial português construído pelo Coronel Estevão Moura em 1850. Pertenceu em seguida ao coronel Afonso Saraiva que em 1900, presenteou seu sobrinho major Antônio de Andrade Lima com a casa, naquele tempo conhecido como “casarão do largo de São José”. Foi o major Andrade quem batizou o local de “Solar do Caxangá”, cujo significado é “Casa de Goiamum”, crustáceo da família dos caranguejos cuja carapaça possui coloração azul.
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SOLAR DO FERREIRO TORTO


O Solar do Ferreiro Torto, construído as margens do Rio Jundiaí, em uma área de seis hectares, seu casarão remonta ao ano de 1847, em estilo colonial português. Seu construtor foi o coronel da guarda nacional Estevão José Barbosa de Moura, que passou a receber autoridades, presidentes da Província e até a Família Imperial do Brasil. No casarão imponente, eram realizados os saraus e bailes que marcaram época na Macaíba aristocrata do passado. Foi o primeiro marco colonizador da região, tendo funcionado como importante engenho de cana-de-açúcar.
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IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Construção em estilo barroco e gótico, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição teve sua pedra fundamental lançada em 1858 pelo major Fabrício Gomes Pedrosa, cerimônia a qual participaram o então vigário de Natal, Pe. Bartolomeu da Rocha Fagundes; o vigário de São Gonçalo do Amarante, Pe. José Paulo Monteiro de Lima; Pe. Alexandre Ferreira Nobre, Pe. Francisco de Paula Soares da Câmara, além de vários cidadãos influentes na sociedade local.
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CAPELA NOSSA SENHORA DA SOLEDADE

Localiza-se ao lado do Solar da Madalena, a pedido da matriarca Dona Constança Freire, que a ofereceu a Nossa Senhora da soledade, em razão da imensa saudade do filho Leonel que falecera prematuramente. Foi tombada pelo patrimônio Histórico Estadual em 1983. Foi nesta capela que o 1º Bispo de Natal Dom Joaquim Antônio de Almeida, celebrou sua última missa. Abaixo sua fachada antes e após a ultima pintura:
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S
RUÍNAS DO CASARÃO DOS GUARAPES 

Construído no ano de 1858 no alto de uma colina, pelo comerciante Fabrício Gomes Pedroza para ser a sede do seu complexo comercial, o qual aglutinava escritórios, almoxarifados, capela e escola. 
Embaixo da colina, ficavam os armazéns, “que tudo guardavam e vendiam” de 1869 a 1870, mais de vinte navios os quais ultrapassavam 500 toneladas, aportaram em Guarapes vindos diretamente da Europa a fim de Carregarem as mercadorias exportadas por Fabrício. Foi um tempo de fausto e grandeza. Porém com o passar dos anos, de todas as construções do complexo existem apenas as ruínas da casa-grande, que ainda denunciam a majestade e a imponência do velho casarão. 
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CASARÃO DOS MESQUITAS

Esta construção remonta ao final do século XIX inicio do século XX, quando foi adquirida pelo comerciante e coronel Alfredo Adolfo de Mesquita. Possui um belo jardim cultivado durante anos pela matriarca Dona Nair Mesquita.Fachada do Casarão dos Mesquita: 
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CAPELA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO

Construção em estilo barroco e gótico conforme foto a seguir, a capela de São Jose Operário foi edificada em 1876, pela própria comunidade em terreno doado pelo Coronel Estevão de Moura, maior latifundiário da região, era coronel da Guarda Nacional, adquiriu o sítio Ferreiro Torto e construiu o imponente casarão, doou parte de suas terras que deram origem ao município de Ielmo Marinho. Seu padroeiro foi trazido do solar Ferreiro Torto em uma grande procissão.
Pesquisador Manoel Mauricio  




CASARÃO DOS GUARAPES

                                                          CASARÃO DOS GUARAPES

Construído no ano de 1858 no alto de uma colina, pelo comerciante Fabrício Gomes Pedroza para ser a sede do seu complexo comercial, o qual aglutinava escritórios, almoxarifados, capela e escola. Embaixo da colina, ficavam os armazéns, “que tudo guardavam e vendiam” de 1869 a 1870, mais de vinte navios os quais ultrapassavam 500 toneladas, aportaram em Guarapes vindos diretamente da Europa a fim de Carregarem as mercadorias exportadas por Fabrício. Foi um tempo de fausto e grandeza. Porém com o passar dos anos, de todas as construções do complexo existem apenas as ruínas da casa-grande, que ainda denunciam a 

majestade e a imponência do velho casarão. 

 O antigo empório dos Guarapes encontra-se só  as ruínas e abandonado até os dias de hoje. Quando será que um desses governo do RN irá realizar o sonho dos Macaibenses? Valorizando este patrimônio arquitetônico histórico e cultural. Onde residiu o fundador da cidade de Macaíba. Aos legítimos filhos da cidade, aqueles que adotaram a cidade e moradores, Vamos nos mobilizar para que um dia esse sonho venha se tornar uma realidade e que o turismo fique  mais forte  com mais um  ponto turístico para o nosso  Município. Junte-se a nós!  Manoel Mauricio



"Preservação do patrimônio histórico e cultural é necessária pois esse patrimônio é o testemunho vivo da herança cultural da geração passada que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo as gerações por vir as   referências  de um tempo e de um espaço singulares, que jamais serão vividos,mas revisitados,  criando a consciência da intercomunicabilidade da história" UNESCO.