A cidade de macaíba amanha estará completando 136 anos de sua emancipação.Acho eu, que desde que essa cidade foi fundada pela primeira vez não vai haver nenhuma comemoração. Nos últimos quatro anos, se comemorou a emancipação do município. Nos dias 10 a 15 de outubro a prefeitura já estava divulgando para a população o calendário da programação da semana da comemorações de aniversário do município. Como participação das forças armadas, missas,barracas,shows pirotécnicos,festas,bandas...Uma semana só de festejos.
Agora, o aniversário do prefeito o Sr. Fernando Cunha,que aconteceu a uns 15 dias atrás,foi divulgado uma semana antes.Onde ele mandou fecha todas as secretarias. Começando com uma missa,mesmo que tenha sido só com as presenças dos cargos comissionados da prefeitura. Depois um café da manha, que tinha lá uns 500 carrões estacionados entre o salão de recepção ( Arco iris), que se estenderam até a balaustrada. Esse café foi realizado numa sexta feira.Imagina vocês,a comemoração,churrascada que ele deu aos seus amigos no sábado e domingo,fora de macaíba.
O INICIO de tudo
A emancipação política de Macaíba ocorreu no final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801. Com essa Lei, o que era ainda uma vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba
Macaíba teve origem no início do século XVII, precisamente em 1614, quando o Capitão Francisco Rodrigues Coelho recebeu datas de terra que deram origem ao Ferreiro Torto. Foi nesse período que se ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengi. Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçu e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité, nome dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado devido a existência na região de uma árvore com essa denominação em abundância.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
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